sexta-feira, 23 de abril de 2010

Jack.


Eu estava ao seu lado, do lado de sua cama no hospital. Jack estava sofrendo, seu tumor no cérebro havia piorado, eu sentia que tinha forças para ficar ao seu lado todo o tempo. Eu sei, Jack é minha vida. Eu o amo e ele me ama, eu sei que posso sentir esse amor. Os sonhos de Jack ainda não haviam sido realizados, mas eu sabia muitos deles, e um deles era se casar. Tenho certeza de que o principal sonho de Jack era de ter um filho. Estávamos juntos a dois anos e Jack havia tido várias complicações, mas eu nunca o abandonaria nestas condições. Em uma das noites no hospital, Jack estava muito feliz, eu não sabia o motivo. No dia seguinte, fomos para a casa. Eu tinha certeza de que Jack não me pediria em casamento em hipótese alguma, mas eu o pediria, com toda certeza. Quando chegamos na casa dele, fui para minha casa descansar e pensar melhor em tudo que eu queria de verdade. Tudo se resolveu em um único mês, estávamos muito felizes novamente, ele estava muito bem. Perguntei a ele o que ele achava sobre a minha ideia de nos casar, Jack não queria. Eu sabia que ele queria, era tudo o que queria, mas Jack não podia aceitar, como ele iria viver feliz e instável comigo? Suas preocupações eram de como eu iria ser feliz tendo que o levar ao hospital quando passava mal e sabendo que tinha um marido assim.
Nós nos casamos. Foi um ano de pura alegria, felicidade e acontecimentos ótimos, maravilhosos. Jack se foi, para sempre. Um mês se passou e eu então descobri que Jack havia me deixado um presente, um filho. Minha maior alegria seria ter esse menino, tudo que eu mais queria, e ainda faltam três meses maravilhosos de gravidez para meu filho, Jack nascer.

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