sábado, 25 de setembro de 2010

Versão Janne.


Petter apareceu do nada e eu estava com o nosso filho no colo... Senti forte seu abraço e minhas saudades foram acabando, ele estava lá, e ele estava comigo. Não queria que Petter visse nosso filho, não queria contar. Petter ficava distraído, olhava o bebê e me fazia ficar triste. Petter pegou nosso filho nos braços e tudo que fazia era chorar, ele sabia. Eu não conseguia ficar sem chorar e sorrir, era a cena mais linda que havia visto... meu filho e seu pai, o pai que eu achei que ia ser desconhecido pro resto da vida do meu bebê. Petter me perguntava que bebê era aquele e eu só sabia dizer que ele devia ser forte e responsável. Quando vi, estava beijando o pai do meu filho, estava beijando alguém sumido, alguém que eu amava. Olhei fundo nos olhos de Petter e disse que ele era pai, que aquele era nosso filho. Percebi que Petter queria que eu tivesse contado antes. Mas acho que temos um final feliz, Petter ama nosso filho e eu os amo, mais do que qualquer coisa.

Versão Petter.



Visitei Janne e ela carregava um bebê. E por incrível que pareça, quando me viu, caíram lágrimas de seus olhos. Abracei Janne com força e o bebê chorou, ela saiu de perto de mim, Janne não queria que eu visse o bebê. Janne conversava comigo e eu não entendia metade do que ela falava, não consegui tirar os olhos daquele bebê, não sei porque, é familiar, é lindo. Não aguentei e perguntei que bebê era aquele, Janne chorou novamente e eu quase entendendo peguei o bebê no colo, e dos meus olhos saíam lágrimas de emoção, que bebê era aquele? Janne me olhava e sorria, olhava o bebê e chorava. Sentei no sofá e fiquei esperando uma resposta para minha pergunta, mas a única coisa que saia da boca de Janne era que eu devia ser responsável pelos meus atos mais do que nunca. Beijei Janne e ela sorriu quando disse: seu filho, nosso filho. Eu virei pai naquela hora, eu me senti homem, grande, adulto. Janne devia ter me contado antes, eu voltaria antes.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Eu e as minhas ideias.


As vezes, a gente percebe o que deixou pra traz propositalmente e aí, a gente se arrepende, a gente chora, briga com quem ama a gente, pede desculpa. Mas será que tudo isso é pra sempre? Será que sempre a gente vai perder quem a gente ama, vai se arrepender? Pequenas coisas deixamos pra lá e nos arrependemos intencionalmente todos os dias. E quando a gente chora por perder um amigo, perder uma amizade sentimos o que jamais queríamos. E quando a gente reclama de alguma coisa e lembra que tem gente que não tem aquilo mas que queria muito ter. As vezes a gente briga com alguém e só depois pensa em falar aquilo que realmente queria né? Deixamos de mandar algumas pessoas se foderem por dó ou por educação. Mas já pensaram que o 'esquecer' ou o 'não responder' afeta bem mais as pessoas que nós queremos magoar? De vez em quando é bom jogar tudo pro alto e só lembrar de coisas boas não é? Que tal seeeeeempre fazer isso? Acho que eu não sei mais o que to falando, eu e minhas incertezas, haha.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Charlie.


Eu não conheço ninguém, não mesmo, quando eu penso que conheço e que sei tudo sobre ela, essa pessoa me surpreende, sinceramente. Me da medo, dói, me sinto estranho, mas eu sabia que conhecia uma pessoa, ela não sabia disso, mas eu conhecia seus piores segredos, suas piores brigas, e sentimentos. O nome dela era Mia e ela nem sabia que eu existia, mas o seu melhor amigo era o meu amigo mais confiável, Charlie me contava tudo sobre Mia, mesmo sabendo que não devia. Meu amigo era apaixonado por Mia, mas Mia vivia o contando sobre namoros, paqueras, ficadas. Eu sabia que Mia um dia ia descobrir tudo, que Charlie era apaixonado por ela e que ele me contava de tudo, tudo mesmo. Mesmo sabendo disso eu não imaginei que chegaria esse dia tão cedo. Conheci Mia e sim, me surpreendi, ela acabou me contando que sempre amou Charlie e tinha medo de confessar. Guardei esse segredo, mesmo sabendo que não devia, por 5 meses, mas quando decidi contar a Charlie, liguei pra ele para dizer que precisávamos conversar, mas quem atendeu foi sua mãe que me contou que Charlie havia subido numa caixa d'água enorme daqui e caiu enquanto escrevia: "Mia, eu amo você, eu te quero só pra mim, princ".

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Paixão brasileira.


Alguém aí é apaixonado por futebol ou pelo Brasil? Eu não curto muito futebol, a única coisa que eu gosto de assistir que tem a ver com futebol é a Copa do Mundo mesmo. Gosto de ver a emoção do torcedor, a vibração de cada jogo, a bola rolando, tudo é emocionante, é gostoso de ver. Imagina ver um jogo na platéia? Deve ser muito bom. É gostoso ver os técnicos nervosos, ver os jogadores comemorando cada gol ou vê-los sofrendo pra fazer um. Se o mundo não acabar em 2012 teremos uma Copa no Brasil em 2014, bom né? Acho que pelo menos 8 entre 10 jovens não vêem a hora de poder estar na platéia em 2014. O brasileiro é muito fanático em futebol, por mais simples que seja, imagina então uma Copa. Que eu me lembre, o Brasil só nos decepcionou 2 vezes, uma delas foi quando em 1950, no Maracanã perdeu a final pro Uruguai e a outra foi em 2006 quando o Brasil perdeu a final de 1x0 para a França na Alemanha. Vamos torcer para o Brasil na Copa hein? Queremos hexa, queremos 6 estrelinhas nessa camisa.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Mais um instante.


Se eu tivesse mais um tempo pra fazer alguma coisa que eu não posso fazer, alguma coisa que eu quero mas não consigo fazer por falta de tempo. Um minuto e eu diria tudo a você se me ouvisse calado. Diria que não estou mais iludida por você, diria que não te amo tanto quanto antes, que você é um idiota por ter me feito acreditar em tudo que dizia antes, devia não ter acreditado quando disse que não me abandonaria. Penso que não vai encontrar quem realmente você quer, porque uma pessoa em sã conciência olha pra trás e vê tudo que você já fez. E quando eu olho pra trás e vejo tudo que eu já fiz ou tentei fazer pra você, não me arrependo, ninguém deve se arrepender do que fez e sim do que não fez pra proteger alguém que nem merecia. Eu ajudo tanto os outro, demais e em um tempo eu tentaria mudar. Hoje eu aposto minha vida que você foi estranho pra mim. O meu amor tentou te mostrar tudo, mas não tivemos mais nenhum instante. Talvez seria mais um único instante para salvar o que restava.

domingo, 23 de maio de 2010

Reflita.


Talvez um simples toque, um simples olhar não significa nada para você, e para mim? Já pensou se significa ou não? Eu odeio isso. Eu odeio pensar que você não é insignificante. E aí? Se eu for sincera você contraria. E se me dá vontade de chorar porque não pode ser no seu ombro? Porque não pode ser com você? Isso me faz mal, me prejudica, me mata. E em todas as vezes que eu chorava com meu coração corroído eu podia ver você. Será que isso mata? Eu odeio tanto você. Pode ser tão idiota querer ter você do meu lado, mas não é, pra mim não é. E quando eu vejo você, pode ser fatal, pode me matar, mas eu sei que é bom. Eu quero NUNCA MAIS ver você. Eu quero sentir que você não vai mais voltar. Para de entrar no msn só pra eu ver, para de vir falar comigo. Eu quero ir no seu casamento, quero conhecer seus filhos, quero ser amiga da sua esposa. E idiota são aqueles que ainda acreditam que você pode ser uma pessoa melhor. E que vão se foder quem gosta de cuidar da minha vida. Eu desisti de você, mas não porque alguém me aconselhou, foi porque EU quiz. Mas eu deveria ter descoberto antes que você não era bom pra mim.